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Post Info TOPIC: Que vote o...
Qual é a melhor votação? [13 vote(s)]

Júri
15.4%
Público
7.7%
50/50
76.9%


Membro júnior

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Que vote o...


Ois a todos.

Quando o concurso da eurovisão começou, quem votava mas canções era o júri. No entano, muitas foram as acusações perante este tipo de votação, uma vez que outrora diziam que não era o melhor tipo de votação, o júri estava influenciado pelas políticas dos outros países, não votavam nos que estavam em guerra (o caso de Portugal), e como tal não ganhava aquela que merecia ganhar naquele ano.

Anos mais tarde, a votação passou a ser inteiramente do público. Ele é que dizia quem é que meecia ganhar ou não. Mas também esta votação foi alvo de revolta, uma vez que quem ganhava era a canção cujos emigrantes estavam mais espalhados por toda a europa, permitindo assim a canção, mesmo que não valesse de nada, arrecadar alguns pontos (Portugal 2005... penso eu. lol, mas só por causa da actuação!), que até podiam permitir a vitória, não ganhando a canção que merecia ganhar naquele ano.

Foi então que em 2003, foi feito um outro tipo de votação: 50% juri / 50% público, mas mesmo assim ninguem gostou da ideia (que povo mais estranho... nao se contenta cm nada...lol) dizendo que muitos dos votos eram mais do público do que do júri, não sendo uma votação justa para todos, não ganhando aquela canção que merecia ganhar esse ano.

Sendo assim, na vossa sincera opinião, qual é o melhor tipo de votação neste festival da canção, e justifiquem porque. Se acham que é melhor outro tipo de votação também digam, se bem que exo q n seja possível mais outro tipo... lol.

Inte.

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RM


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Quando quis tirar a carta de condução, tive de passar um exame escrito e um exame prático. Fui avaliado por um júri competente e especializado nessa matéria, e não pelas pessoas que me viam a andar pela rua...


Quando fui estudante, quando tinha algum exame, escrito ou oral, era avaliado por um júri competente e especializado nas matérias em causa, e não pelas pessoas que trabalhavam na cantina ou na secretaria...


Quando assisto ao ESC, posso ter a opinião que quiser em relação às canções participantes, posso gostar de umas e odiar outras, no entanto, reconheço que não sou uma pessoa especializada para lhes atribuir uma classificação justa. Nunca estudei música (a não ser nas aulas de Educação Musical, há muito, muito tempo) e se não conheço a matéria em questão não posso decidir com justiça quem merece ganhar ou não. Posso ter a minha opinião, e tenho sempre, mas é seguramente condicionada pelos meus gostos pessoais, pelas minhas experências, pela minha personalidade... Assim sendo, onde ficaria o rigor, a seriedade e a imparcialidade que deve imperar sempre que se julga e avalia algo ou alguém?


É claro que tenho o direito de gostar mais de uma canção do que outra. É claro que posso gostar mais de uma coreografia do que outra. É claro que posso achar a cantora X bem mais bonita do que a cantora Y. Na verdade, entendo que nós, os espectadores, podemos tudo, excepto avaliar de forma justa, sincera e neutra as canções participantes no ESC.


Assim, entendo que esse papel deveria ser entregue em exclusivo a um júri competente, que siga critérios iguais para todos os participantes, critérios esses que deveriam ser especificados pela própria organização do ESC, de forma a garantir a igualidade de circunstâncias.


Entendo perfeitamente que para um espectador, a possiblidade de este poder contribuir para a decisão da canção vencedora através dos seus votos, possa tornar, para ele, o concurso mais atraente. Mas, será justa? Será que uma Mariza, uma Dulce Pontes, ou um qualquer proferssor do conservatório avaliariam da mesma forma que eu, que um pedreiro, uma cabeleireira ou um segurança numa discoteca? Parece-me que não. E é por essa razão que abomino por completo a ideia de ser um público a eleger a melhor canção da noite. A meu ver, isto só faz com que aumente a imaturidade, a incompetência e a mediocridade de um concurso de Canções que já foi magnânimo.


Eu até nem condenaria o facto de existir uma votação telefónica e as pessoas poderem votar na sua música preferida, desde que tal votação não interferisse com a de um júri especializado,  competente e imparcial. Até podiam somar os votos dos espectadores de todos os países, e atribuir ao vencedor um troféu que simbolizasse a voz do povo. Mas simultaneamente teria de existir um outro troféu, que correspondesse aos votos do júri.


Seria interessante ver se os troféus - o do público e o do júri - coincidiriam ou não. Poderiam ser entregues ao mesmo cantor, ou a cantores diferentes. Agora, muito sinceramente, a terem de escolher que troféu gostariam de ganhar no ESC, só os pseudo-cantores que não estudam e amam a Música (com maiúscula)  é que poderiam considerar o troféu do público mais enriquecedor e gratificante. Mas isso acho eu...


 



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Gostei muito do teu texto iznogoud!! Assino por baixo!!!


Na minha opinião, das duas uma: ou o 50/50, juri mais publico; ou entao, e como sugeres, apenas o juri e um trofeu paralelo do publico (embora, isto iria ser polemico, pois duvido que o publico e o juri coincidissem na escolha do vencedor)



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nelson wrote:


Gostei muito do teu texto iznogoud!! Assino por baixo!!! Na minha opinião, das duas uma: ou o 50/50, juri mais publico; ou entao, e como sugeres, apenas o juri e um trofeu paralelo do publico (embora, isto iria ser polemico, pois duvido que o publico e o juri coincidissem na escolha do vencedor)


Ainda bem que concordas!


Mas é precisamente no facto de não haver coincidência nos resultados que o ESC se poderia tornar mais interessante. Ou os países ignoravam o júri e enviavam canções pré-fabricadas como agora fazem, só para agradar à vista dos espectadores, ou iam olhar para o ESC com seriedade, que é coisa que não fazem há muito tempo.


Qualquer dia deixo de ver o ESC. Posso aliás confessar que não assisti às finais de 2004 e 2005. Fiquei de tal forma desiludido com a mediocridade da maioria das canções e com a passagem à final de canções que considerei amadoras, que pura e simlesmente decidi não ver a final. Contentei-me em ver os resultados finais, e a tirar da net as músicas que não conhecia, por não terem passado na semi-final.


E se queres que te diga, achei muito mais proveito ter aproveitado esses sábados para sair à noite, do que ficar em casa, a deprimir e a martirizar-me com aquilo que via...



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iznogoud wrote:


E se queres que te diga, achei muito mais proveito ter aproveitado esses sábados para sair à noite, do que ficar em casa, a deprimir e a martirizar-me com aquilo que via...


LOLOLOL Não foste o unico a passar por uma fase de ressaca...


 



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Acho que um júri de profissionais pode trazer algum equilibrio e justiça nas votações, desde que não seja muito corrupto (keep dreaming...). Se juntarmos a suposta independência do público (keep dreaming, still) poderá ser uma solução mais equilibrada ...

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Cheio desta alma lusitana como a lenda da Severa. http://tvtel.pt/lmlg


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Eu votei 50/50. O vencedor tem de ser escolhido pelo público e por um juri. Uma média das votações dadas por cada um destes avaliadores seria o mais justo, pois acho a ideia de dois primeiros lugares, como o vizir iznogoud apresenta, algo impossível de ser aceite pela EBU.


Não concorso só com a votação do público - estou 100% de acordo contigo, vizir. Mas discordo em ser só feita pelo juri. No teu tempo de estudante, nunca tiveste pelo menos um professor que sabia menos do que alguns alunos na sala?? Eu já. Tanto no Secundário (um professor de Matemática, por sinal), como na Faculdade (uma Cadeira específica). No tempo do juri, o ESC era só política. Hoje continua a sê-lo. Penso que o casamento (ou união de facto, se preferirem, eheh) entre estes dois modos seria o ideal.



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Peguei, trinquei e meti-te na cesta!!


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eu votei 100% público, porque a ideia que tenho, e corrijam-me se errado estiver, é a de que no ESC os júris - ou grande parte deles - sempre foram uma treta, longe de serem compostos por esse pessoal "competente e especializado"

basicamente, os que as TVs faziam, a mando da UER, era compôr uma espécie de microcosmos representativo da sociedade em geral e gosto popular em particular - ou seja, actores, "gente gira e conhecida", a emprega de limpeza lá do serviço, etc é que eram jurados, e não os críticos e profissionais da música (daí explicar-se certas aberrações classificativas ao algo dos anos)

ora, se hoje em dia há capacidade técnica para ter um júri composto de milhares de pessoas, e não por meia-dúzia de pseudo-iluminados escolhidos ao calhas, para quê continuar com isso?

sempre é uma forma de trazer (ainda mais) a Eurovisão às pessoas, afinal de contas é por elas e para elas que a Eurovisão sobrevive

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(Même pas où aller, même pas où aller...)


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Kaiser wrote:


eu votei 100% público, porque a ideia que tenho, e corrijam-me se errado estiver, é a de que no ESC os júris - ou grande parte deles - sempre foram uma treta, longe de serem compostos por esse pessoal "competente e especializado"


É verdade!


Mesmo os juris dos festivais RTP: reuniam-se nas sedes dos jornais ou nas delegações RTP e tinham o presidente da Câmara, o director da Academia de Musica lá do sitio (que muitas vezes não é musico mas gestor), e meia duzia de pseudo-intelectuais.



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